Olá Coordenadores...
Nossa tarefa de dar continuidade à formação do professor e acompanhar os avanços dos alunos, além de algumas "tarefinhas" burocráticas que sempre aparecem, tomam todo o nosso tempo, não é mesmo? Esse tempo pode ser otimizado se você tiver, e fazer uso, de uma rotina semanal bem planejada. Mesmo assim, entre tantos afazeres, o tempo para dedicar-se aos estudos costuma ser o menos privilegiado.
Atendemos professores nos momentos de Horários de Tempo Pedagógico Individuais (HTPI), preparamos pauta de formação para os HTPC ou ATPC, conversamos com os familiares quando necessário, auxiliamos a direção sempre que solicitados, ajudamos a organizar os eventos da escola, enfim, são atribuições que incorporam-se à nossa função, que muitas vezes . Mas, diante de tudo isso, como fica a formação do Coordenador Pedagógico? Quem forma o formador?
A rede de ensino estadual de São Paulo promove as formações em suas Diretorias de Ensino, baseadas nos materiais do Ler e Escrever e EMAI (materiais de excelente qualidade formativa para o professor e que oferece situações de ensino e aprendizagem condizentes com as teorias cognitivas). Entretanto, será o suficiente? E os coordenadores que não têm essa oportunidade?
Investir em autoformação não é algo novo, como Perrenoud (2000) já insistia. O conceito de autoformação parece ser ainda pouco difundido, embora faça parte do cotidiano de muitos professores. Perrenoud (2000, p. 159-160) define que saber analisar e explicitar suas práticas é a competência de base da autoformação. E continua definindo que autoformação “é aprender a aprender, é mudar, a partir de diversos procedimentos pessoais e coletivos”. Cita como práticas formativas de autoformação: leitura, experimentação, inovação, trabalho em equipe, participação em projetos da instituição, reflexão pessoal regular, escrita e discussão com colegas. Envolve também outras atividades que levam o profissional a melhorar e qualificar cada vez mais seu trabalho. são cursos livres, cursos de especialização lato e stricto sensu (pós-graduação, mestrado, doutorado) e momentos específicos de estudos sobre temas que exigem aprofundamento. Estudos em grupo sempre são os melhores, afinal aprendemos por meio da interação com o objeto de conhecimento e com os outros sujeitos. As trocas de experiências entre os pares são também uma rica fonte de aprendizagem.
Porém, somente quem já esteve ou está na função de coordenador pedagógico sabe bem o quanto esse trabalho é, por vezes, solitário. As tantas atividades rotineiras preenchem o dia e o tempo se esvai. Sim, isso é verdade. Contudo, não é motivo para estagnar na profissão, mesmo porque o coordenador pedagógico é aquele profissional mais experiente, que auxilia o professor no desempenho de suas atividades. Poderá, então, o coordenador falar de autoformação para seus docentes se ele próprio não priorizar a tarefa de estudar e aprofundar seus saberes? Lembre-se que a modelização é uma estratégia de ensino, e muitas vezes um modelo vale mais que muitas palavras.
Pensando nisso, disponibilizo alguns textos em pdf, links de artigos e textos importantes, além de títulos de livros que não podem faltar em sua biblioteca pessoal. Tenho comprado livros em sebos, e livrarias online.A seguir alguns endereços eletrônicos:
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Espero colaborar com sua autoformação, e que você possa utilizar esse material para enriquecer suas pautas.
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